A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul está construindo um novo ambiente de alta disponibilidade para o projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que foi discutido esta semana com técnicos do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), em Brasília.
Até dezembro, Sefaz e Procergs deverão implantar um novo ambiente operacional para a NF-e. Hoje, o sistema tem como base a Procergs e já funciona 24 horas. O objetivo do novo projeto é a criação de um site secundário que garanta a continuidade do sistema, mesmo no caso de uma eventual interrupção do sistema que executa no site principal da Procergs, além de proporcionar o aumento na capacidade de processamento de Notas . Assim, serão dois ambientes funcionando de forma ininterrupta, garantindo mais segurança aos usuários.
Conforme Ricardo Neves Pereira, Supervisor de Sistemas de Informação da Sefaz, as empresas que utilizam os serviços da Sefaz Vitual ou da NF-e do Rio Grande do Sul terão a certeza de contarem com a disponibilidade do serviço todos os dias do ano, durante 24 horas por dia.
Para o aprimoramento do sistema da NF-e foram investidos mais de R$ 12 milhões, com recursos do Tesouro do Estado e do Ministério da Fazenda. A prioridade do investimento foi a aquisição de equipamentos de informática voltados à infra-estrutura de autorização e recepção das notas e para o desenvolvimento dos sistemas.
O prazo de implantação do site secundário coincide com a obrigatoriedade para outros segmentos econômicos que passarão a emitir a NF- e em dezembro. Os setores de carnes e frigoríficos, de fabricação de veículos, de cimento, de aço, de bebidas e comércio de energia elétrica com contratação livre serão responsáveis, somente no Rio Grande do Sul, pela inclusão de mais de 3 mil empresas. Esse número deve crescer ainda mais com as ampliações da obrigatoriedade de uso previstas para entrar em vigor em abril e em setembro de 2009, atingindo vários outros setores da economia. “Com esse crescimento, garantir a eficiência do sistema é de fundamental importância para as empresas e para o Estado. Com uma eventual paralisação de um dos sistemas, o processo de comunicação não estaria comprometido, pois haverá um ambiente adicional à disposição dos contribuintes”, afirma Pereira.